25 de set. de 2009

ESPADA DE 2 GUMES


“Estejam na sua garganta os altos louvores de Deus e
espada de 2 fios na sua mão” (Sl 149:6).




Neste Salmo, onde o assunto é o louvor e adoração, Davi faz uma referência a uma espada de 2 fios. No livro de Juízes, Eúde libertou o povo usando uma espada assim. A Espada do Espírito pertence a Jesus Cristo, e ela tem o Poder de Deus para nos dar a Vitória.


"Eúde fez uma espada de 2 fios..." (Juízes 3:16)


Todas as vezes que o povo de Israel praticava a idolatria, caía em desgraça. Porém, em todas as vezes que clamavam ao seu Deus, eram ouvidos e o Senhor levantava juízes para julgarem a causa de Israel.
Eúde foi o segundo juiz escolhido por Deus. A estratégia usada por ele foi a discrição. Eúde preparou uma espada afiada em ambos os lados e escondeu-a no meio das suas vestes. Por ser canhoto, a espada não estava cingida no lado esquerdo como de costume e sim na coxa direita. O volume deve ter passado despercebido perante os olhos dos soldados do Rei opressor, pois ele entrou na presença do inimigo e deu a sentença.


“Tenho para ti uma palavra de Deus. E estendendo a mão esquerda, puxou a espada da coxa direita e cravou-lha no ventre de tal maneira que entrou também o cabo e a lâmina.” (Jz 3: 20 a 22).


Hoje, vivemos na direção do Espírito Santo e nossa luta não é mais contra carne e sangue. Não temos que cravar espada alguma nas pessoas que nos oprimem ou nos afrontam.


“Tomai também o Capacete da Salvação e a Espada do Espírito,
que é a Palavra de Deus.” (Ef 6:17).


Deus nos deu uma arma poderosa: A LÍNGUA. Ela possui 2 FIOS afiadíssimos para usá-la com sabedoria, pois ela tem o poder da VIDA e da MORTE, podemos usá-la para o BEM e para o MAL.
Nossa língua precisa estar afiada para CANTAR e louvar o nosso Senhor e FALAR do amor de Deus aos homens. Ela precisa ser apta para FALAR e CALAR quando for necessário. Deve ter MANSIDÃO para exortar, edificar e consolar o nosso próximo e ATACAR com a Palavra do Espírito Santo, Satanás e seus demônios.


A Dança vai além da beleza da arte e da coreografia. É mais que um instrumento para a Adoração, é uma arma de guerra do Senhor.
Em nossas orações durante o louvor na igreja é o período que dançamos mais intensamente. Algumas vezes o Senhor nos usa para direcionar a oração. Nós declaramos com nossos lábios em oração e com o corpo nas coreografias espontâneas e o Pastor repete em concordância. Em outras ocasiões, ocorre o contrário e em muitas outras saímos e deixamos somente o Pastor e os músicos orarem.
Mesmo dançando devemos usar nossos lábios. Como servimos a Deus com todo o nosso corpo, sentimos muitas vezes fisicamente a Batalha Espiritual sendo travada em benefício de toda a igreja, pois o nosso Senhor Jesus, o verdadeiro Senhor dos Exércitos vem guerrear as nossas guerras.


“Tinha ele na sua mão direita sete estrelas, e da sua boca saía uma afiada espada de 2 gumes.” (AP 1:16)


“Isto diz aquele que tem a espada afiada de 2 gumes.”( AP 2:12)


Arrepende-te, pois! Se não em breve virei a ti, e contra eles batalharei com a espada de minha boca. ( AP 2:16)


A DEUS, TODA A HONRA, A GLÓRIA E O LOUVOR.


Ana Olívia

31 de ago. de 2009

O DOM DA PROFECIA


O que é Profecia?



A Profecia é um dos Dons Espirituais que são distribuídos pelo Espírito Santo de Deus para ser usado naquilo que for útil. São 9 dons segundo I aos Coríntios 12: 1 a 11: Palavra da Sabedoria, Palavra do Conhecimento, Fé, Cura, Operação de Milagres, Profecia, Discernimentos de Espíritos, Variedades de Línguas e Interpretações de Línguas.
Esses dons podem ser divididos em 3 grupos para facilitar o entendimento:


DONS


VOCAL - (Dizem alguma coisa)
-Profecia
-Variedade de Línguas
-Interpretação de Línguas
PODER (Fazem alguma coisa)
-Palavra da Sabedoria
-Palavra do Conhecimento
-Discernimentos de Espíritos
REVELAÇÃO (Revelam alguma coisa)
-Fé
-Operação de Milagres
-Curas

“O que profetiza fala aos homens
Edificando, Exortando e Consolando”
(I Co 14:3).


A Profecia está classificada como um Dom vocal. O Ministro é inspirado pelo Espírito Santo a dizer algo com o objetivo de edificar, exortar e consolar.

“...O que profetiza edifica a igreja” (I Co 14:4).

“... a profecia não é um sinal para os incrédulos, mas para os crentes.” (I Co 14:22).

Quem pode Profetizar?
Esse dom é oferecido a todos os cristãos que foram batizados, lavados e remidos no sangue de Jesus, que busca uma comunhão constante com Deus e aguarda ansiosamente a volta do nosso glorioso Senhor Jesus, ou seja, pode ser adquirido por todos os fiéis.

“Segui o amor, e procurai com zelo os dons espirituais, principalmente o de profetizar.”
( I Co 14: 1)

“Como desejais dons espirituais, procurai abundar neles para a edificação da igreja.”
(I Co 14:12)

Quem profetiza é um profeta?Todo profeta profetisa, mas nem todos que profetizam são profetas.

“Derramarei o meu Espírito sobre toda a carne,
e os vossos filhos e filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos,
os vossos jovens terão visões.” (Joel 2: 28)

Qualquer um pode profetizar. O Espírito do Senhor foi derramado pela primeira vez em Pentecostes cumprindo a profecia do Profeta Joel.
Assim como os Levitas, Pastores, Evangelistas, Apóstolos, Doutores, o cargo de Profeta exige uma vida inteiramente consagrada ao altar de Deus, uma vida de renúncia e obediência. O profeta é um SERVO, ungido para trabalhar em favor da sua obra.
No entanto, se alguém está profetizando, mas o conteúdo de suas palavras não está em conformidade com a palavra de Deus, edificando, exortando ou consolando, pode não ser uma profecia inspirada pelo Espírito Santo. Pode ser invenção da mente humana, vaidade, enganos do coração, manipulação de demônios ou inúmeras outras fontes.
Muitos confundem profecia com predição pessoal. O uso da profecia não é um dom que liga e desliga na hora que queremos, ele é manifestado na hora que Deus quer. Não devemos buscar profecias, devemos buscar a Palavra de Deus que é Jesus Cristo. Ele nos deu o Espírito Santo como guia e conselheiro, portanto não é necessário esperar que pessoas nos digam o que fazer, que roupa vestir, com quem casar. Infelizmente são tantos os abusos que vemos cristãos, agindo como adivinhadores, paranormais, e ao invés de edificar, exortar e consolar torna-se pivô de muitas contendas, soberbas, fofocas, confusão, sofrimento e destruição de pessoas, famílias, ministérios e igrejas inteiras.
Cuidado com os falsos profetas. Isso envergonha os verdadeiros profetas, os que foram chamados e escolhidos por Deus para esse ministério. O profeta é um SERVO de Deus, ungido para trabalhar em favor da obra de Deus.

“Como conheceremos a palavra que não vem do Senhor?
Quando o tal profeta falar em nome do Senhor e o que disse não acontecer nem se realizar, essa palavra não procede do Senhor. Com soberba a falou o tal profeta. Não tenhais temor dele.” (Deuteronômio 18: 21 e 22)

Sou Profeta ou apenas Profetizo?Todos nós podemos pedir a Deus o dom de profetizar. A Profecia está presente nas igrejas, pode se manifestar durante o Louvor, na Dança, na Oração, no Sermão. Nosso Senhor Deus é livre, criativo e surpreendente. Ele conduz o culto do jeito que quiser e ainda lhe inspira para profetizar edificando, consolando e exortando.
Agora, se você é um profeta Deus vai lhe dizer. O Espírito Santo vai testificar com o seu Espírito sobre esta verdade. Mas, se você não receber essa confirmação, não se preocupe. Com certeza você é um membro do corpo de Cristo, fundamental para o bom desenvolvimento e desempenho da obra de Deus. Somos todos importantes, não existe maior e nem menor no Reino de Deus, existe apenas os que são e os que não são. Portanto, procure ser o melhor.

Ana Olívia

21 de jul. de 2009

AMIZADE

A QUARTA BANDEIRA



A última bandeira fala sobre a amizade. Tenho ouvido muitos falarem que não devemos ter amigos, pois o nosso melhor amigo é Deus. Mas Jesus tinha muitos amigos além dos 12 apóstolos, visitava-os, freqüentava as suas festas e ceavam juntos. Também foi traído e abandonado pelos amigos mais próximos, mas não perdeu o foco da sua missão, amou a todos e suportou tudo pela nossa Salvação. Por isso, é o nosso maior exemplo.



“Todo aquele que o Pai me dá virá a mim, e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.” (João 6: 37)


Tudo começou no Jardim do Éden. O pecado de Adão desarmonizou todos os laços de relacionamento existentes. Assim como ele culpou a Deus pela sua esposa Eva e esta culpou Satanás pela transgressão, continuamos fazendo isso uns com os outros no convívio social. A culpa sempre é do outro.
O relacionamento interpessoal consiste no amor, respeito, tolerância e perdão, ninguém é perfeito, por isso devemos seguir os mandamentos de Deus que é “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”. (MT 22: 37 a 39)
Tenho aprendido que quando encontro defeitos demais numa determinada pessoa, talvez esteja reconhecendo meus defeitos nela.


“Não há distinção, pois todos pecaram e destituídos estão da Glória de Deus, e são justificados pela graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.”
(Rm 3: 22 a 24)


Muitas pessoas trocam de igrejas, de denominações, de Deus e o motivo de divergência nos relacionamentos são as causas principais, mas quando pergunto o que foi que aconteceu, ninguém fala: “Foi o Diabo que me influenciou, me fez sair.” Porém, sempre ouço: “Saí por causa do Fulano, deste e daquele.” Pois, falaram mal de mim, fizeram fofocas, fui humilhado, julgado, discriminado, desprezado, criticado, odiado, julgado, esquecido por todos,... e assim vai longe esta lista.


“O homem perverso suscita contendas, e o difamador

separa os melhores amigos.” (Pv 16: 27 e 28).


As amizades trazem alegria e muitos benefícios, mas também podem trazer muita confusão. Toda ação gera uma reação; mau comportamento, falta de cordialidade, desrespeito, irresponsabilidade e negligência são alguns dos causadores de muitas contendas entre as pessoas.
Fazendo uma auto avaliação, observando as situações ao redor podemos conhecer a imagem que estamos passando para as outras pessoas. Pedindo sabedoria a Deus, reconhecemos as nossas misérias e aprendemos a respeitar o próximo.


“A sabedoria do homem lhe dá paciência; a sua glória está
em esquecer as ofensas.” (Pv 19:11)


A BANDEIRA DO SENHOR acima da Bandeira da Amizade estava representando a supremacia divina nesta área. Estávamos declarando nos movimentos daquela coreografia que todas as nossas amizades e relacionamentos interpessoais estavam debaixo da autoridade e da vontade do nosso Senhor e Criador, pois somente Ele conhece as intenções de cada coração e sabe nos alertar sobre as verdadeiras e falsas amizades, as boas e más influencias.


“Não vos enganeis; as más companhias corrompem os bons costumes.”
(I Co 15:33)


Cristo nos alerta para não nos influenciarmos com os escândalos que se multiplicam a cada dia, com as atitudes erradas dos outros. Não devemos buscar vingança, pagar o mal com o mal, mas fazer o bem a todos, como se estivéssemos fazendo para o próprio Senhor Jesus. Não devemos buscar a glória de homens, elogios, fama e reconhecimento, pois o Espírito Santo testifica dentro de nossos corações o reconhecimento de Deus pelas obras de nossas mãos.
Vigiai e Orai para não cair em tentação. Lembrando que:


“Tudo o que o homem semear, isso também ceifará.” (Gl 6:7).

“Ninguém engane ou oprima a seu irmão. O Senhor é vingador de todas estas coisas.” ( I Ts 4:6)

“Tudo o que vós quereis que os homens vos façam,
fazei-o vós também a eles.”(Mt 7:12).

“Portanto qualquer que deseja ser amigo do mundo constitui-se
inimigo de Deus.” (Tiago 4:4).


Ana Olívia

22 de mai. de 2009

DINHEIRO

No artigo introdutório “O Exército de Deus”, comentei que fomos preparadas para ministrar com 5 bandeiras: 1 maior com a mensagem “O SENHOR É A MINHA BANDEIRA” e 4 bandeiras menores representando as bandeiras que se levantam na vida do homem, que são bençãos, mas... podem confundir os caminhos indicados por Deus.
A TERCEIRA BANDEIRA

No reino de Deus, aquele que possui a plenitude do Espírito Santo tem poder. Mas, no reino dos homens o poder é definido pelo tamanho da sua conta bancária e bens materiais.
A busca pelo dinheiro pode ser de duas formas: estudando e trabalhando exaustivamente, adquirindo conhecimento para serem competitivos no mercado de trabalho conseguindo as melhores vagas, salários e empreendimentos ou retirando de quem tem mais. Como a segunda opção é pecado aos olhos de Deus, o cristão fica sempre com a primeira opção.

"Que proveito tem o homem de todo o seu trabalho? ( Ec 1:3).
Odiei todo o meu trabalho que trabalhei debaixo do sol, visto que eu havia de deixá-lo ao homem que viesse depois de mim." ( Ec 2:18)

O pregador do livro de Eclesiastes faz esta pergunta. Ele compreende que tudo são vaidade e aflição de espírito. E então? Não devemos estudar? Fazer graduação, pós doutorado, aprender diversos idiomas e buscar os mais diferentes tipos de conhecimento e trabalhar? Claro que não é bem assim. Se isso é importante para dominar e obtiver o melhor desta terra, por que não se empenhar? Além disso, tudo o que fazemos ficará para a geração futura. Se não ficar imortalizada para a humanidade como os grandes inventos ou literatura, ficarão para nossos filhos, netos, bisnetos,...O que não devemos é gastar todas as nossas forças nisso.

“O que ama o dinheiro nunca se fartará dele; quem ama a abundância nunca se farta de renda, pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se transpassaram a si mesmos com muitas dores.” (Ec 5:10)

Esse versículo nos explica tudo. O dinheiro não é o problema, mas o AMOR ao dinheiro sim e nessa cobiça se desviou da fé e procuraram seu próprio sofrimento.
Essa bandeira veio de encontro às expectativas do grupo. Somos jovens com ambições e projetos para o futuro e recebemos esta instrução como um alerta em nosso ministério. Quem não quer se aperfeiçoar para conseguir um bom emprego ou negócio próprio para ser próspero e bem sucedido?
Porém, podemos cair na armadilha do trabalho e perdermos o foco de “buscar primeiro o Reino de Deus, com a certeza de que “as outras coisas serão acrescentadas” paulatinamente, cada uma no seu tempo.
É comum começarmos um projeto para Deus e abandoná-lo pouco tempo depois devido às provas no colégio, trabalho e reuniões na empresa, horas extras e eventos que aparecem justamente nos dias e horários destinados aos ensaios, cultos e orações. Como não sabemos otimizar o nosso tempo e afazeres, passamos a arranjar desculpas. E como somos mestres em dar desculpas para abandonarmos os projetos dedicados a obra de Deus. Já ouvi (e também já falei) de tudo: que Deus entende, que há tempo pra tudo, que já estamos em outra, precisamos descansar, etc. O resultado é uma grande frustração consigo mesmo, pois não fazemos bem nem uma coisa, nem outra.

"Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna." (Jo 6:27).”

Temos exemplos de empresários, fazendeiros e administradores muito ricos e bem sucedidos com Deus e usufruindo dos bens desta terra. Abraão, Isaque, Jacó, Jó, José, Boaz, Daniel, Davi, Salomão, Ester, esposa de Cuza, José de Arimatéia, entre outros, fazem parte desta lista onde prova que a prosperidade é dom de Deus.
O Senhor sabe quem ele pode prosperar. Conheci uma família cristã, muito fiel a Deus e abençoada, mas todo favor que fazia para outra pessoa era pela metade, para que o favorecido ‘não viesse a abusar’. Certa vez senti em meu coração que eles poderiam ter muito mais financeiramente se fizessem aqueles pequenos favores com amor no coração.

“E quanto ao homem a quem Deus deu riquezas e fazendas, e lhe deu poder para delas comer, e tomar a sua porção, e gozar do seu trabalho;
isto é dom de Deus.” ( Ec 5:19)

O dinheiro não é Pecado, mas o amor ao dinheiro é a raiz de todo o mal. Quantos ministérios se vêem por aí com a intenção de enriquecer a custa dos fiéis. Cantores, pregadores, levitas que cobram quantias exorbitantes para pregarem as Boas Novas do Evangelho, que Cristo nos deu gratuitamente.
O poder do Espírito Santo e seus dons viraram moeda de troca: eu te dou a benção em Nome de Jesus e falo das minhas experiências com Ele e você paga o ingresso do evento, ou compra o meu livro, o CD, o DVD, tudo em nome do sustento da obra que é de Deus.
Devemos pedir para que o Senhor Entre e Reine na área financeira, para não sentirmos falta de nada. Precisamos pedir que o Senhor nos oriente e nos auxilie a administrar os bens que recebemos dEle.
Se tudo o que queremos comer, beber, vestir e viajar pode comprar e pagar sem se enrolar com dívidas. Se tivermos para emprestar a todos sem precisar pedir emprestado. Se não falta nada pra você e sua família, pais, irmãos, filhos e cônjuges, sem a necessidade de esbanjar e ostentar desnecessariamente, isso é prosperidade.

"O Senhor mandará que a bênçãos esteja contigo nos celeiros, e em todo empreendimento da tua mão. O Senhor teu Deus te abençoará na terra que te dá. O Senhor te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar chuva à tua terra no seu tempo, e para abençoar toda a obra das suas mãos. Emprestarás a muitas nações, porém não tomarás emprestado. O Senhor te porá por cabeça e não por cauda. Estarás em cima e não debaixo, se obedeceres aos mandamentos do Senhor teu Deus, que hoje te ordeno, para guardá-los e cumprir. "
(Deuteronômio 28: 8, 11 a 13).


Ana Olívia

4 de mai. de 2009

A FAMÍLIA

No artigo introdutório “O Exército de Deus”, comentei que fomos preparadas para ministrar com 5 bandeiras: 1 maior com a mensagem “O SENHOR É A MINHA BANDEIRA” e 4 bandeiras menores representando as bandeiras que se levantam na vida do homem e que podem confundir os caminhos indicados por Deus.

FAMÍLIA: A SEGUNDA BANDEIRA








A família foi o primeiro núcleo social criado por Deus. Ele mesmo, nosso criador, deseja que sejamos seus filhos e unidos em uma grande família. Porém, os laços afetivos e consangüíneos podem atrapalhar o nosso relacionamento com o Pai.

“Assim Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou, macho e fêmea os criou. Deus abençoou e lhes disse: Frutificai-vos e multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a.” ( Gn 1:27 e 28)

Deus criou o ser humano, Adão e Eva para formar uma família, ter filhos, trabalhar e viver em paz com a natureza e a família. Mas, a queda do homem desestruturou esta harmonia, gerando um rompimento fatal em três âmbitos: o laço de amor consigo mesmo, com Deus e com os homens. O homem passou a sentir vergonha do seu próprio corpo, procurou cobri-lo, depois fugiu e se escondeu de Deus; e por fim culpou a mulher, o seu próximo, pela sua própria desobediência. Desde então, assim caminha a humanidade, infeliz com sua própria natureza. Assuntos sobre Deus pai, Jesus Cristo e Espírito Santo incomodam as pessoas e injustiças, crimes e vinganças aumentam a cada dia.

“Ao homem disse: Porque destes ouvidos a voz de tua mulher e comestes da árvore de que te ordenei dizendo: Não comerás dela, maldita é toda a terra por tua causa, fadiga comerás dela todos os dias da tua vida.” (Gn 3: 17)

Adão amava Eva a ponto de ignorar as recomendações divinas para concordar com sua esposa. Quantos não fazem a mesma coisa nos dias atuais. Para agradar o esposo, os pais, os filhos, os irmãos, avós, tios, primos, cunhados, enteados, deixam de ir a igreja, ler a Bíblia, orar, seguir os mandamentos de Deus.
Na Bíblia encontramos outros exemplos de más influencias familiares. O Rei Salomão e Rei Acabe foram influenciados por suas esposas a praticarem idolatria e feitiçaria. Acazias procurou seguir os exemplos de seu pai, Rei Acabe, e os maus conselhos de sua mãe. Ananias e Safira combinaram em falar uma mentira e Miriã e Arão criticaram o irmão Moisés e duvidaram do seu chamado ministerial.

“Os inimigos do homem são os próprios familiares.
Quem ama o pai ou a mãe, o filho ou a filha mais do que a mim,
não é digno de mim.” (Mt 10: 36 e 37).

Devemos amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Primeiro devemos amar a Deus, em segundo a nós mesmos, e em terceiro, o nosso próximo.
Quando encontramos com Jesus Cristo, nossa comunhão com Deus é restaurada e passamos a integrar a grande família espiritual, com muitos irmãos e irmãs. Essa é a vontade do Senhor, que todos vivam juntos, em amor e comunhão.

“Eu serei para vós pai, e vós sereis para mim filhos e filhas,
diz o Senhor todo poderoso” (2 Co 6:18)

É natural que após a conversão, desejemos passar mais tempo com os novos irmãos, afinal temos muito que aprender e buscamos um mesmo propósito. Porém, não devemos abandonar a nossa família biológica, deixar de cuidar dos filhos, do cônjuge e demais parentes para passar o dia todo na igreja, fazendo visitas, cuidando mais do próximo que de si próprio e da família que Deus lhe deu. Observe o exemplo de Jesus, Ele não tinha o apoio dos seus irmãos Tiago, José, Simão, Judas , mas enquanto ele pôde, viveu com sua mãe, irmãos e irmãs, aprendeu carpintaria, iam à festa de casamento e a Festa dos Tabernáculos realizada todos os anos em Jerusalém.

“Jesus andava pela Galiléia e não queria mais andar pela Judéia,
porque os judeus procuravam matá-lo.
Mas ao se aproximar da Festa dos Tabernáculos, os irmãos de Jesus lhe disseram: Vai para a Judéia, para que os teus discípulos vejam os milagres que fazes. Ninguém que procure ser conhecido em público faz coisa alguma em oculto. Já que fazes essas coisas, manifesta-te ao mundo. Pois até os seus irmãos não criam nEle.” ( Jo 7:1 a 5).

Jesus era filho de Deus, mas isto não impediu que fosse maltratado, humilhado, escarnecido e desacreditado. Quem mais conhece nossos defeitos e qualidades senão os familiares e amigos mais próximos? Portanto, é natural que a oposição e incredulidade existam até que o tempo e nossas atitudes provem o contrário.

“Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo.
Tudo o que tenho é teu, e tudo o que tens é meu.
Pai santo guarda-os em teu nome, para que sejam um, assim como nós.
Estando eu com eles no mundo, guardei-os no nome que me deste.
Nenhum dele se perdeu, senão o filho da perdição.
Por eles me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade.”
(Jo 17: 6 a 19).

Jesus orou por todos; pela sua família natural e espiritual. O resultado nós podemos ver no livro de Atos 1: 14. Quando todos perseveravam em oração, aguardando o batismo do Espírito Santo.
Entre os presentes estavam Maria, sua mãe e seus irmãos. Nenhum deles se perdeu.

“Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres e Maria, mãe de Jesus, e com seus irmãos.” (At 1:14).”

Por mais que amemos nossa família, ela não pode tomar o lugar de Deus em nossas vidas. É preciso ter o cuidado, o discernimento para não sermos influenciados e persuadidos erroneamente, deixando os mandamentos e a obra de Deus para atender e agradar a família.
A benção que Deus nos deu não pode se transformar em obstáculo e maldição. O correto é apresentarmos nossos entes queridos a Jesus e lutarmos pela sua salvação, buscando a sabedoria e o amor para lidar com as divergências até que todos nós sejamos um em Cristo.

O Senhor deverá ser a nossa Bandeira sempre.

Ana Olívia

8 de abr. de 2009

SONHOS

A PRIMEIRA BANDEIRA
No artigo anterior: “O Exército de Deus”, comentei que fomos preparadas para ministrar com 5 bandeiras: 1 maior com a mensagem “O SENHOR É A MINHA BANDEIRA” e 4 bandeiras menores que representariam as bandeiras que se levantam na vida do homem e que podem confundir os caminhos indicados por Deus.



Se Deus não gostasse que tivéssemos sonhos, não teria nos capacitado para isso. O sonho é o primeiro passo para as conquistas, é uma visão, um combustível que nos impulsiona a lutar por aquilo que desejamos Quem não sonha, não tem expectativa em sua vida.

“Muitos são os planos do coração do homem, mas é o propósito do Senhor que permanecerá.” (Pv 19:21).

O Senhor Deus é o primeiro a querer nos ajudar a realizar os nossos sonhos. O melhor será deixar o Senhor guiar os sonhos para não gastarmos as energias naquilo que não será proveitoso. Se os nossos sonhos e objetivos de vida vierem a nos afastar do Senhor ou não estiver em conformidade com sua palavra, Deus irá dizer: Não prossiga! Se o nível de ambição quiser alcançar limites extremos, Deus vai parar de ajudar e os caminhos do homem, como não são iguais aos caminhos de Deus, poderá levar a destruição, do caráter, da família e da fé.


“Sonda-me, oh Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos. Vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno.” (Sl 139:23 e 24).

“Disse Jesus: Eu sou o Alfa e o Omega”. Ele é conhecedor do princípio e o fim de todas as coisas. Sabe se temos condições de alcançarmos o que pedimos, se temos estrutura espiritual e psicológica para lidar com as situações pós conquista. Por exemplo: reconhecimento, respeito, fama, sucesso, poder e bens materiais. Sabe se vamos nos encher de orgulho, vanglórias, arrogância, prepotência; humilhando, escarnecendo e prejudicando o nosso próximo, é muito certo que Deus não vai ajudar a conquistar aquilo que irá nos afastar Dele. Deus é amor, mas é justiça também.

“Cobiçais e nada tendes, sois invejosos e cobiçosos e não podeis alcançar; combateis e guerreais e nada tendes, porque não pedis.
Pedis e não recebeis porque pedis mal, para gastardes em vossos deleites.
( Tg 4: 2 e 3)

Quando encontramos um amigo onipotente como o nosso Deus, aprendemos que Deus sonha mais alto que nós. Muitas vezes, o Senhor não revela os seus planos a nosso respeito para que não venhamos a atrapalhar a ordem dos acontecimentos, atrasando e pra não dizer, impedindo o seu agir.

"Os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus pensamentos mais altos que os vossos pensamentos. "
(Is 55: 8 e 9).


Nunca deixe de sonhar, fazer planos e pensar no futuro. É preciso apresentar todos eles a Deus, vigiando em todo o tempo para não cair em tentação. A Bandeira de Deus deve ser maior do que a bandeira do sonho, pois somente Ele poderá nos guiar a adquirir paz, alegria, auto-estima e realizações. Afinal, agindo Deus, quem impedirá? Deus quer nos dar o sucesso, muito mais do que podemos imaginar, pedir e desejar.


Eu sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais (Jr 29:11).

Que Deus vos abençoe.

Ana Olívia

21 de mar. de 2009

EXÉRCITO DE DEUS



O Senhor nos preparou para ministrar com bandeiras, pois antes de ministrarmos qualquer dança, o Espírito Santo ministra aos nossos corações ensinando, exortando, fortalecendo e capacitando-nos para avançar. Sabíamos que seria algo diferente, mas nem sequer imaginávamos o que se tratava, nem a dimensão que alcançaria.
Fiquei como criança que deseja saber que surpresa o Pai está preparando. Começamos a pesquisar, na Bíblia, enciclopédias e Internet. Entendemos que falaríamos em guerra, batalhas e que a idéia do novo figurino que ainda estava no papel e a música que estava aguardando a direção do Mestre ficariam perfeitas para o tema.
Qual a função das bandeiras? O que elas significariam na dança? Qual mensagem passaria àquele povo? Dançar por dançar, ou criar belas encenações não valerão nada se não houver unção, comprometimento e santidade. Sabia em meu coração que dançaríamos com 5 bandeiras: 1 maior representando Deus, com a mensagem “O SENHOR É A NOSSA BANDEIRA” e 4 bandeiras menores que representariam as bandeiras que se levantam na vida do homem e que podem se tornar maiores que a Bandeira do nosso Deus. Essas bandeiras indicariam caminhos falsos, fazendo o povo de Deus sair da direção divina para trilhar os caminhos obscuros da perdição. Mas quais seriam estas 4 bandeiras inimigas? Após muitas orações, tivemos a revelação e a orientação de como ministraríamos com a dança.
Vamos deixar estas bandeiras para a próxima e hoje escreverei sobre o significado geral das bandeiras e o propósito de libertação e restauração daquele ato profético.

Qual a função das bandeiras?
Símbolo de cada tribo
No deserto, Deus orientou o povo de Israel a acamparem junto às suas bandeiras segundo o símbolo de suas famílias e de seus esquadrões. (Nm 2).

Direcionamento
Quando levantavam acampamento para partir, seguiam uma ordem, a frente ia à bandeira de cada uma delas junto com o seu líder। (Nm 10: 11 a 36)।

Chamado para a guerra
A bandeira e o som da trombeta serviam para reunir o povo para a batalha। Ao ver a bandeira hasteada, os guerreiros se posicionavam aguardando o momento para o ataque ou a defesa, pois A bandeira de Deus é símbolo de libertação e restauração do seu povo।
Isaías disse que o próprio Senhor dos exércitos passa seus esquadrões em revista e dá ordens aos seus consagrados, para fazer cessar a arrogância dos atrevidos e abater a soberba dos cruéis. (Isaías 13 / 49:22 a 26).

Bandeiras adversárias
Nem todas as bandeiras são de Deus; há também a bandeira do exército inimigo que vem para matar, roubar e destruir. Jeremias avisa para o povo um grande mal e ordena e desabafa: “Arvorai a bandeira no caminho para Sião, fugi para a vossa segurança, não pareis! (...) Desastre após desastre se apregoa; já toda a terra está destruída. De repente foram destruídas as minhas tendas; Até quando verei a bandeira e ouvirei a voz da trombeta?” (Jr 4)
Infelizmente, assim como o profeta Jeremias, assistimos muitas bandeiras inimigas se levantando e assolando a terra. A Bandeira do Vício destruindo os lares, a Bandeira da Prostituição destruindo famílias, gerando aborto, abandono, doenças. A Bandeira do “EU”, trazendo corrupção, indiferença, ambição; a Bandeira da Religiosidade com seu fanatismo, intolerância e maldade. São tantas as bandeiras inimigas, são tantas adversidades e violência, que fazem muita gente pensar como nos tempos do profeta Isaías: “O Senhor me desamparou, o Senhor se esqueceu de mim.” Mas Deus responde: Pode uma mulher esquecer-se do filho que saiu do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, Eu, todavia, não me esquecerei de ti. (Is 49:14 e 15).

Bandeiras do Arrependimento
Deus nos ensina e nos treina para o seu Exército, Ele chama a todos os homens e mulheres, jovens, idosos e crianças, para se prostrarem diante do seu trono, com sinceridade. Assim ele nos fortalece e prepara as nossas mãos para o combate.
“Tocai a trombeta, porque o dia do Senhor vem, o dia do Senhor é grande e mui terrível. Voltai para mim de todo o coração, com jejuns, com choro e com pranto. Rasgai o vosso coração e não as vossas vestes. Voltai para o Senhor vosso Deus, porque Ele é misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e grande em amor. Tocai a trombeta em Sião, santificai um jejum, proclamai um dia de assembléia solene. Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai os filhinhos e os que mamam. Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o alpendre e o altar e digam: Poupa o teu povo, ó Senhor.” (Joel 2).

Bandeiras dos Ministérios
Deus tem levantado no Brasil e no mundo um grande exército, um povo forte que busca obedecer a Deus. Fico muito feliz ao ver a Infantaria de Missionários alcançando vidas, a Artilharia dos grupos de orações e intercessões libertando almas, a Força Aérea das telecomunicações levando a mensagem de Jesus Cristo, a força Naval levando a palavra de Deus às multidões. Que venha o Rei da Glória!
Ministérios de Danças, Teatro, Cinema, Louvores estão evangelizando, levando cura, restauração, sendo fortemente usados pelo Espírito Santo, impactando e mostrando que o exército de Deus tem muitos esquadrões, esquadras, esquadrilhas, companhias e batalhões aptos para a justiça e boa obra, com o objetivo de anunciar o Reino de Deus.

O Senhor é a nossa Bandeira
Nós, do Avançai, fazemos parte deste exército e queremos ver o Reino do Amor, da Paz, da Alegria, da Saúde e da Prosperidade se expandir e se manifestar em nossa geração.

“Digno és, Senhor nosso e Deus nosso, de receber a Glória, a Honra e o Poder, pois tu criaste todas as coisas e por tua vontade existem e foram criadas” (AP 4:11).

“Eis que cedo venho! A minha recompensa está comigo para dar a cada um segundo a sua obra. (AP 22:12)

Olívia

9 de mar. de 2009

ZADOQUE



Desde que li I Crônicas 11 e 12 em 2003, um nome chamou-me a atenção. Conhecer mais sobre esse homem fiel e corajoso abençoou minha vida e espero o mesmo a todos vocês.

“Estes foram o chefes dos heróis que Davi tinha, que o apoiaram fortemente no seu reino, com todo o Israel, para o fazerem rei, conforme a palavra do Senhor. ( I Cr 11: 10).”

Segue-se então uma lista de capitães e seus exércitos de homens magníficos, que v
oluntariamente se apresentaram a Davi, com o intuito de ajudá-lo a ocupar o seu trono. É impressionante a descrição do que eram capazes de fazer, mas isso é assunto para um outro estudo. Veja um pequeno resumo para começar a conhecer quem era Zadoque.

“ Dia a dia vinham a Davi para o ajudar, até que se fez um grande exército, como o exército de Deus. (I Cr 12: 22).”

  • Rúben, Gade e da Meia tribo de Manasses 120000 homens.
    Zebulom ....................................................50000 homens.
    Aser...........................................................40000 homens.
    Naftali........................................................37000 homens.
    .....................................................................1000 chefes.
    Dã..............................................................28600 homens.
    Efraim........................................................20800 homens.
    Manassés....................................................18000 homens.
    Simeão..........................................................7100 homens.
    Judá..............................................................6800homens Levi..............................................................4600 homens.
    Joiada...........................................................3700 homens.
    Benjamim.....................................................3000 homens.
    Issacar...........................................................200 homens.
    Zadoque........................................................... 22 homens.
    (I Cr 12: 23 a 38)

    No meio de um exército numericamente forte, onde cada tribo se apresentou com o que tinha de melhor; “Zadoque sendo ainda jovem, homem valente, trouxe da casa de seu pai, 22 príncipes” ( I Cr 12: 28).
    Fiquei imaginando, no meio de tantos mil homens de cada tribo, 22 pessoas é totalmente inexpressivo. Chega a ser loucura! Será que alguém intentou fazê-lo desistir? Será que alguém disse que sua presença não faria a diferença? As tribos estavam se apresentanto com uma multidão de guerreiros fortes e renomados, o que ele faria lá com 22 príncipes pertencente a sua família. O que será que Davi pensou quando Zadoque se apresentou para guerrear em seu favor com um grupinho de pessoas. E as demais tribos? O que acharam daquele grupinho de homens acampando entre eles, esperando o momento certo para entrar em ação.
    Seja lá o que foi pensado e falado, Zadoque foi contado com os demais e Deus o abençoou e o fez crescer segundo a sua vontade.

    “Reinou Davi sobre todo o Israel, julgando e fazendo justiça a todo o seu povo. Zadoque, filho de Aitube, e Aimeleque, filho de Abiatar eram sacerdotes. ( II Sm 8: 15 e 17).”

    “Chamou Davi os sacerdotes Zadoque e Abiatar, e os levitas, Uriel, Asaías, Joel, Semaías, Eliel e Aminadabe e lhes disse: Vós sois os chefes das famílias dos levitas; santificai-vos, vós e vossos irmãos, para que façais subir a arca do Senhor, Deus de Israel, ao lugar que lhe tenho preparado. ( I Cr 15:11 e 12).”

    Davi, o ungido de Deus escolheu o guerreiro Zadoque para ser sacerdote. Ele tinha a honra de levar a Arca da Aliança do Senhor nos ombros. Isso não era tarefa para qualquer um, somente os escolhidos e consagrados podiam tocar a arca.

    “Davi deixou a Zadoque, o sacerdote, e aos sacerdotes, seus irmãos, diante do tabernáculo do Senhor, no alto que estavam em Gibeom, para oferecerem ao Senhor os holocaustos sobre o altar dos holocaustos continuamente pela manhã e a tarde,
    segundo tudo o que está escrito na lei que o Senhor tinha prescrito a Israel. ( I Cr 16: 39 e 40).”

    Houve um tempo no reinado de Davi que ele deixou-se levar pelo pecado. Um erro originou outros erros e sua honra foi manchada. Depois disso, uma série de maldições acometeram sua família. Mesmo pedindo perdão a Deus, voltando atrás, buscando consertar o que fez, perdeu o respeito da família e do povo.

    “ Veio um mensageiro a Davi e disse: O coração de todo o Israel segue Absalão. Então disse Davi a todos os seus servos que estavam com ele em Jerusalém: Levantai-vos e fujamos, porque não poderemos escapar diante de Absalão. Zadoque o sacerdote também estava com eles, e todos os levitas que estavam com ele levavam a arca da aliança de Deus. Disse o rei a Zadoque, o sacerdote: Não és tu vidente? Torna em paz para a cidade, e contigo também o teu filho Aimaás e Jônatas, filho de Abiatar. ( II Sm 15: 13, 14 e 25).”

    Zadoque, os seus filhos e todos os levitas que estavam com ele seguiram a Davi e obedeceram a todas as suas ordens. Isso mostra que Zadoque obedecia a Deus acima de tudo e não julgava os atos errados do rei. Se Davi foi ungido para ser rei sobre Israel, ele seria rei até uma segunda ordem divina. Em I Pedro 2:18, temos uma instrução bem clara a esse respeito: “ Vós, servos, sujeitai-vos com todo o temor aos vossos senhores, não somente aos bons e moderados, mas também aos maus.”

    Davi se arrependeu, recuperou o seu reino e escolheu o seu filho Salomão para sucessor. Não importa se Adonias era o mais velho, o mais bonito, o mais isso ou aquilo. Se Deus autorizou Davi a escolher o novo Rei, isso deveria ser respeitado por todos, pois só seria abençoado aquele a quem Davi apontasse.

    “Teve Adonias entendimento com Joabe, filho de Zeruia, e com Abiatar, o sacerdote, que lhe deram apoio. Porém, Zadoque, o sacerdote, e Benaia, filho de Joiada, e Natã, o profeta, e Simei, e Reí, os valentes que Davi tinha, não eram por Adonias.” ( I Rs 1: 8)

    Zadoque tomou a decisão certa de ficar do lado do ungido de Deus. E aprendemos uma lição; que não devemos questionar, duvidar e desobedecer nenhuma autoridade, pois todas elas são constituídas por Deus ( Romanos 13:1).
    Não significa que devemos concordar com seus atos errados, devemos clamar a Deus que sabe de todas as coisas. Somente Ele que constituiu poderá destituir. Ficar fazendo complôs, andar de cochichos uns com os outros, falando mal da liderança, fazendo fofocas, buscando concordância com outras pessoas é um ato muito perigoso, pois Deus está no controle de tudo e está vendo que você não aceita e não obedece a sua liderança escolhida. Pior ainda se começar a pensar que tem a capacidade de fazer melhor ou desejar ocupar o cargo que o líder ocupa; a soberba é o primeiro grande passo para cair no abismo, de onde poderá nunca mais sair.

    “Zadoque, o sacerdote tomou do tabernáculo o vaso de azeite e ungiu a Salomão. Então tocaram a trombeta e todo o povo disse: Viva o rei Salomão!” ( I Rs 1: 39).


Esse sacerdote começou seu ministério muito jovem, como guerreiro corajoso e ousado। Ganhou a confiança de Davi por pertencer a uma família de servos de Deus, devido a sua integridade, disciplinas, obediência e humildade. Acompanhou fielmente o reinado de Davi que durou 40 anos. Foi perseverante, enfrentou as adversidades e tomou as decisões certas. Como uma das recompensas, já em sua velhice, recebeu a primazia de ungir Salomão, o novo Rei de Israel, acompanhar a sua subida ao trono e ser promovido sacerdote no lugar do seu superior.

“Assim expulsou Salomão a Abiatar, para que não fosse sacerdote do Senhor. E a Zadoque, o sacerdote,
pôs em lugar de Abiatar.” ( I Rs 2: 27 e 35).



Se continuar lendo a história, verá que Adonias e Abiatar foram mortos por traição. Abiatar foi citado inúmeras vezes na Bíblia junto de Zadoque, mas não permaneceu firme nos mandamentos de Deus, e o salário do seu pecado foi a morte. No caso de Abiatar foi a morte física ao fio da espada, mas atualmente, vivemos a época da manifestação do Espirito Santo de Deus e a morte é espiritual; á a frieza, o desânimo, a apostasia e o distanciamento de Deus culminando na saída completa da sua presença.
Deus honra os que lhe honram e vale a pena ser fiel até o fim. Assim como o nome de Zadoque estava escrito na Bíblia, o meu nome, o seu nome deverá estar escrito no Livro da Vida.
Se hoje o seu grupo, o seu ministério é pequeno, não se preocupe. Clame a Deus, seja fiel, sirva com amor e sinceridade, que Deus virá e o engrandecerá no seu tempo.


“Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida

( Apocalipse 2:10)


Ana Olívia

21 de fev. de 2009

O SENHOR É A MINHA BANDEIRA !

Êxodo 17: 8 a 16


Depois que Moisés tirou água da rocha em Meribá, satisfazendo a sede do povo, os israelitas enfrentaram uma nova provação: o ataque de Amaleque.

Então veio Amaleque, e pelejou contra Israel em Refidim.
Pelo que disse Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai,
peleja contra Amaleque. Amanhã eu estarei no cume do outeiro,
e a vara de Deus estará na minha mão.
Fez Josué como Moisés lhe dissera, e pelejou contra Amaleque: mas Moisés, Arão e Hur subiram ao cume do outeiro.”

Moisés fez o que qualquer cristão deve fazer nos momentos de adversidade: subir ao monte, ou seja, buscar a face de Deus, entrar em oração, com a certeza que Deus estaria com ele. Não super estimou sua força, por estar levando a vara de Deus, aquela mesma vara que fez o rio Nilo se tornar sangue, que abriu o mar, brotar água da rocha... Ele preferiu buscar do Senhor a direção certa.
Moisés tinha muita fé; sabia que Deus era com ele. Portanto, mandou o seu fiel discípulo escolher homens para pelejar. Provavelmente Josué escolheu os melhores, os mais capacitados, corajosos, obedientes as suas ordens. Deus também escolhe os seus anjos para guerrear por nós, Ele conhece nossas limitações e quando não guerreia por nós, vai conosco as batalhas. Esse é o nosso Deus!

“Quando Moisés levantava as mãos, Israel prevalecia, mas quando ele baixava as mãos, Amaleque prevalecia.”

Moisés precisava ser perseverante e constante. O objetivo era vencer a guerra e por isso não podiam sucumbir ao cansaço, parar de lutar, recuar ou outra atitude desesperada, era necessário ir ate o fim.

“Quando as mãos de Moisés ficaram cansadas, tomaram uma pedra e puseram debaixo ele, e ele se sentou nela. Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um de um lado, e o outro do outro: assim ficaram as suas mãos firmes até que o sol se pôs. Assim Josué venceu o exército amalequita ao fio da espada.”

Deus logo deu uma solução para Moisés, usou Arão e Hur para auxiliá-lo. O mesmo acontece hoje, por quantas vezes já precisamos de uma ajuda e de repente aparece um irmão, um amigo ou um estranho trazendo uma palavra de fé, esperança e recuperamos a força. Outras vezes é uma leitura bíblica, uma pregação, uma música ou um louvor... Assim lembramos que em Cristo somos mais que vencedores, que podemos tudo nEle que nos fortalece e estamos novamente prontos para continuar.
Talvez Moisés estivesse um pouco mais aliviado, por que agora ele estava numa posição confortável. Aqui encontrei uma grande revelação. Moisés estava firmado na rocha, tendo visão previlegiada de tudo o que acontecia no vale de Refidim. Das alturas ele via o exército inimigo avançar e derrotar o seu povo, mas com a ajuda dos seus amigos ele consegui perseverar na oração e no clamor e pôde assistir Josué avançar e derrotar os amalequitas.
É assim que o nosso Senhor Deus age conosco, se buscarmos sua face sem desistir, murmurar ou abandonar a peleja, podemos sentar durante a batalha e ver Deus operando, enviando o seu exército celestial para guerrear no vale. Deus vai dando escapes para cada situação, nos mostra o que está acontecendo, de todos os ângulos, pois recebemos pela fé a visão de águia, podendo inferir as estratégias malignas e reconhecer a direção certa para dissuadí-las.

“Então disse o Senhor a Moisés: Escreve isto para memória num livro, e repete-o a Josué, porque riscarei totalmente a memória de Amaleque de debaixo dos céus.
Edificou Moisés um altar e lhe chamou: O SENHOR É A MINHA BANDEIRA.
Disse ele: Pois mãos foram levantadas ao trono do Senhor. O senhor fará guerra contra Amaleque de geração em geração.”

Deus orientou a relatar o fato em um livro, para que o ocorrido no cume do monte chegasse ao conhecimento das gerações futuras. Josué precisava saber que o seu esforço, o empenho, capacidade e coragem dos seus homens foram importante, mas a vitória foi concedida por Deus. Em Provérbios 21:31 nos diz: “O cavalo prepara se para o dia da batalha, mas a vitória vem do Senhor.”
O simples fato de Moisés levantar as mãos aos céus e buscar a Deus em oração no momento de crise, fez com que o Senhor prometesse guerrear contra os inimigos do seu povo de geração a geração. Podemos lembrar que “a oração de um justo vale muito em seus efeitos. (Tg 5:16).”
Moisés entendeu que foi o próprio Deus quem comandou aquela peleja. Ele viu o poder da oração e do clamor funcionar diante dos seus olhos e creu mais uma vez na divina onipotência. Assim como as bandeiras iam à frente das tropas, ordenando o ataque, o recuo e a estratégia correta, Moisés declarou que quem iria a sua frente, daquele dia em diante seria Deus.

“ Deste uma Bandeira aos que te temem, para o arvorarem ao alto,
pela causa da verdade.
(Salmo 60:4)


Leia Também: Salmos 20: 5 / Cantares 2:4 / Isaías 13: 2