21 de fev. de 2009

O SENHOR É A MINHA BANDEIRA !

Êxodo 17: 8 a 16


Depois que Moisés tirou água da rocha em Meribá, satisfazendo a sede do povo, os israelitas enfrentaram uma nova provação: o ataque de Amaleque.

Então veio Amaleque, e pelejou contra Israel em Refidim.
Pelo que disse Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai,
peleja contra Amaleque. Amanhã eu estarei no cume do outeiro,
e a vara de Deus estará na minha mão.
Fez Josué como Moisés lhe dissera, e pelejou contra Amaleque: mas Moisés, Arão e Hur subiram ao cume do outeiro.”

Moisés fez o que qualquer cristão deve fazer nos momentos de adversidade: subir ao monte, ou seja, buscar a face de Deus, entrar em oração, com a certeza que Deus estaria com ele. Não super estimou sua força, por estar levando a vara de Deus, aquela mesma vara que fez o rio Nilo se tornar sangue, que abriu o mar, brotar água da rocha... Ele preferiu buscar do Senhor a direção certa.
Moisés tinha muita fé; sabia que Deus era com ele. Portanto, mandou o seu fiel discípulo escolher homens para pelejar. Provavelmente Josué escolheu os melhores, os mais capacitados, corajosos, obedientes as suas ordens. Deus também escolhe os seus anjos para guerrear por nós, Ele conhece nossas limitações e quando não guerreia por nós, vai conosco as batalhas. Esse é o nosso Deus!

“Quando Moisés levantava as mãos, Israel prevalecia, mas quando ele baixava as mãos, Amaleque prevalecia.”

Moisés precisava ser perseverante e constante. O objetivo era vencer a guerra e por isso não podiam sucumbir ao cansaço, parar de lutar, recuar ou outra atitude desesperada, era necessário ir ate o fim.

“Quando as mãos de Moisés ficaram cansadas, tomaram uma pedra e puseram debaixo ele, e ele se sentou nela. Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um de um lado, e o outro do outro: assim ficaram as suas mãos firmes até que o sol se pôs. Assim Josué venceu o exército amalequita ao fio da espada.”

Deus logo deu uma solução para Moisés, usou Arão e Hur para auxiliá-lo. O mesmo acontece hoje, por quantas vezes já precisamos de uma ajuda e de repente aparece um irmão, um amigo ou um estranho trazendo uma palavra de fé, esperança e recuperamos a força. Outras vezes é uma leitura bíblica, uma pregação, uma música ou um louvor... Assim lembramos que em Cristo somos mais que vencedores, que podemos tudo nEle que nos fortalece e estamos novamente prontos para continuar.
Talvez Moisés estivesse um pouco mais aliviado, por que agora ele estava numa posição confortável. Aqui encontrei uma grande revelação. Moisés estava firmado na rocha, tendo visão previlegiada de tudo o que acontecia no vale de Refidim. Das alturas ele via o exército inimigo avançar e derrotar o seu povo, mas com a ajuda dos seus amigos ele consegui perseverar na oração e no clamor e pôde assistir Josué avançar e derrotar os amalequitas.
É assim que o nosso Senhor Deus age conosco, se buscarmos sua face sem desistir, murmurar ou abandonar a peleja, podemos sentar durante a batalha e ver Deus operando, enviando o seu exército celestial para guerrear no vale. Deus vai dando escapes para cada situação, nos mostra o que está acontecendo, de todos os ângulos, pois recebemos pela fé a visão de águia, podendo inferir as estratégias malignas e reconhecer a direção certa para dissuadí-las.

“Então disse o Senhor a Moisés: Escreve isto para memória num livro, e repete-o a Josué, porque riscarei totalmente a memória de Amaleque de debaixo dos céus.
Edificou Moisés um altar e lhe chamou: O SENHOR É A MINHA BANDEIRA.
Disse ele: Pois mãos foram levantadas ao trono do Senhor. O senhor fará guerra contra Amaleque de geração em geração.”

Deus orientou a relatar o fato em um livro, para que o ocorrido no cume do monte chegasse ao conhecimento das gerações futuras. Josué precisava saber que o seu esforço, o empenho, capacidade e coragem dos seus homens foram importante, mas a vitória foi concedida por Deus. Em Provérbios 21:31 nos diz: “O cavalo prepara se para o dia da batalha, mas a vitória vem do Senhor.”
O simples fato de Moisés levantar as mãos aos céus e buscar a Deus em oração no momento de crise, fez com que o Senhor prometesse guerrear contra os inimigos do seu povo de geração a geração. Podemos lembrar que “a oração de um justo vale muito em seus efeitos. (Tg 5:16).”
Moisés entendeu que foi o próprio Deus quem comandou aquela peleja. Ele viu o poder da oração e do clamor funcionar diante dos seus olhos e creu mais uma vez na divina onipotência. Assim como as bandeiras iam à frente das tropas, ordenando o ataque, o recuo e a estratégia correta, Moisés declarou que quem iria a sua frente, daquele dia em diante seria Deus.

“ Deste uma Bandeira aos que te temem, para o arvorarem ao alto,
pela causa da verdade.
(Salmo 60:4)


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